Reconfiguradas, as peças feitas à mão por avós e bisavós ganham espaço no mercado como expressão de arte e engajamento feminista. Confere lá no Rua da Margem!
Os modelos artesanais conferem identidade – ainda que existam peças parecidas, elas nunca serão 100% iguais, ao contrário da produção em série da indústria.
Outro fator que contribui para ampliar o espaço é a acolhida junto ao público do conceito de consumo consciente, principalmente no mundo da moda.
– Hoje em dia, cada vez mais pessoas querem saber a procedência daquilo que estão comprando, diz a publicitária Luísa Padilha, da Alma Velas Naturais, que produz velas feitas de cera de soja, óleo de coco e essências como alecrim e lavanda, que dão aroma ao produto.
– As antigas bordadeiras talvez tenham sido as primeiras feministas, diverte-se Juliana Macedo, da Canoa, empresa que promove oficinas e workshops para transmitir o conhecimento das antigas comadres com um olhar contemporâneo. Em seguida, ela conclui: – Tudo o que queremos é trabalhar a destreza dos dedos, a combinação de texturas e materiais e o senso estético para criar coisas lindas com as próprias mãos e, assim, aprofundar a relação com o nosso ser.
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