Posts tagged Parque da Redenção
Van Gogh, bar que varava as madrugadas, vai fechar as portas após 65 anos de boemia

Anote aí: domingo, dia 11 de agosto de 2024, vai ficar marcado na história de Porto Alegre.

Será o último dia em que estará de portas abertas o Van Gogh, um dos bares mais tradicionais da cidade e, certamente, o mais antigo da Cidade Baixa (bairro boêmio da capital gaúcha).

A bem da verdade, o bar e restaurante localizado na esquina da Rua da República com a Avenida João Pessoa – tido como o melhor fim de noite (ou melhor amanhecer, para quem curtia retornar para casa com sol a pino) – faz parte da história de uma cidade que não existe mais.

Durante décadas, foi refúgio de boêmios que não se rendiam ao inexorável passar das horas durante a madrugada, até avistar o raiar do sol por trás da silhueta das árvores do Parque da Redenção.

Igualmente, acolhia quem buscava apenas matar a fome fora de hora (era famosa a fumegante sopa de capeletti, ideal para afugentar a ressaca),

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A História e os sonhos sob escombros

A história de uma das mais tradicionais escolas públicas gaúchas vai virar filme em 2020.

Uma equipe de ex-alunos está produzindo documentário que mostra o apogeu e o declínio do Instituto de Educação General Flores da Cunha, a mais antiga instituição de formação de educadores do Rio Grande do Sul, que completou 150 anos em abril de 2019.

Desde 2016, as aulas estão suspensas no edifício-sede situado na Avenida Osvaldo Aranha, junto ao Parque da Redenção, que se encontra bastante deteriorado e passa por conturbado processo de restauração. Atualmente, as obras estão paralisadas devido à falta de recursos, com a promessa do governo do Estado de retomá-las a partir de janeiro de 2020.

— A ideia é resgatar a importância histórica do Instituto, mas também expor o descaso e o abandono, que determinaram o desmanche dos sonhos e da memória afetiva de várias gerações que passaram pela escola, diz o diretor e roteirista do curta-metragem IE: 150 Anos de Educação. Fredericco Restori, que estudou no colégio de 2012 a 2016.

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SOS CB

O Hackatown – literalmente, hackear uma cidade –, é um vento que cria espaço e oportunidade para que as comunidades locais discutam seus problemas e apontem soluções que, de preferência, possam ser fácil e rapidamente aplicadas, sem depender do aporte de grandes recursos ou da ajuda de governos.

– A comunidade em questão pode ser uma cidade, um bairro, uma universidade ou uma organização, explica Rafael Perez, o Rafinha, de 25 anos, fundador do Hackatown.

Já houve um Hackatown sobre os problemas do bairro Floresta, no Quarto Distrito, outro a respeito das dificuldades do município de Caxias do Sul e um terceiro circunscrito aos desafios do curso de Administração de Empresas, da UFRGS.

Neste fim de semana, é a vez do Hackatown da Cidade Baixa (ou CB, para os íntimos), o coração boêmio de Porto Alegre, localizado entre o Centro Histórico e o maior parque da cidade, a Redenção.

Palco de muitas festas e iniciativas culturais, a CB é também um bairro residencial e comercial, o que gera constantes conflitos e reclamações vindos de todas as partes envolvidas.

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