Pequenino, ele se move como uma usina de alegria e empatia há mais de duas décadas pela noite de Porto Alegre.
Desde o Ritrovo e o Pier 174, cafés pioneiros da calçada da Rua da República, na Cidade Baixa, passando pelo inesquecível Entreato, até o lendário Bar do Nito, no Moinhos de Vento, no qual atualmente exerce a gerência, César Augusto Peixoto da Silveira, o Guto, de 50 anos, só trabalhou em bares que marcaram época na boemia da Capital.
Com a larga experiência adquirida, Guto é a pessoa indicada para citar os principais atributos para se trabalhar à noite:
— Precisa ter comunicação, ser pró-ativo e manter a cabeça fria, principalmente nas horas críticas.
Nada disso vai dar bom resultado se a criatura não curtir a noite. Além de fonte de subsistência, a boemia sempre foi alvo de diversão para Guto. Aliás, no velho Ritrovo, a certa altura da noite, diante da insistência do público em não arredar pé, ele sabia como resolver o impasse. Não foram poucas as vezes que retirou o avental e convidou os clientes para perambular junto com ele por outros bares, que ficavam de portas abertas madrugada adentro.
— Era o único jeito de fechar o bar — conta Guto, com ar divertido.
Por essas e outras, Guto cativa o público boêmio de Porto Alegre há tanto tempo, sempre com altas doses de simpatia e camaradagem.
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