Uma mostra produzida por e para artistas negras e negros, com o intuito de celebrar e mapear as produções e os corpos que produzem o antídoto contra a doença colonial através da arte.
É o que propõe a CURA – 1ª Mostra de Artes Cênicas Negras de Porto Alegre, com espetáculos de teatro, dança, música e performances interativas. Aberto nesta quarta-feira, dia 2/12, com a peça-manifesto A Mulher Arrastada, protagonizada por Celina Alcântara, e o show Samba com Pâmela Amaro e Glau Barros (acompanhadas pelos músicos Silfarney, Alexsandra Amaral e Wagner Barcelos), o evento vai se estender até 7/12.
— A proposta é trazer as subjetividades negras para o centro do debate das artes cênicas. A mostra surge como uma ação artística de reparação histórica e de caráter antirracista que pretende contribuir para que possamos avançar como civilização — diz Thiago Pirajira, responsável pela direção-geral e curadoria ao lado de Silvia Duarte.
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