Por mais de duas décadas, o Bar Garibaldi foi um dos poucos botecos a deixar as portas abertas até quase o raiar do dia na Cidade Baixa, o bairro mais boêmio de Porto Alegre. Como autêntico “pé-sujo”, atraia um público fiel e eclético graças aos preços acessíveis e ao ambiente despojado e acolhedor.
É verdade que o Garibas, apelido que ganhou dos clientes, já tinha encerrado as atividades em maio de 2017, mas na última terça-feira, 25/5, a galera que se habituara a frequentá-lo ficou órfã pela segunda vez com a morte repentina da dona do bar, Neusa Tormes, aos 58 anos.
Neusa não era uma dona de bar qualquer, de jeito nenhum. A princípio, ela cativou boêmios à moda antiga, apreciadores do clássico martelinho a qualquer hora do dia.
Nos últimos tempos, havia conquistado o coração de uma juventude formada por universitários, ativistas da diversidade sexual e adeptos de bikes como modelo de mobilidade urbana, entre outros grupos alternativos.
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