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O mais universal (e mais gaúcho) diretor do teatro brasileiro

— Eu não tenho como não me engajar, como ficar passivo diante de uma catástrofe como essa. Como não ficar emocionado? É devastador. Além de chorar, preciso fazer alguma coisa, ainda mais quando se trata de um povo como o gaúcho e de um lugar como o Rio Grande do Sul.

A declaração é do diretor teatral Gerald Thomas ao comentar a situação dos artistas do Sul do Brasil afetados pelas enchentes de maio de 2024. O depoimento foi dado ao podcast do Rua da Margem, no canal Adjuntos.

Apontado como o mais universal dos encenadores do teatro brasileiro, com peças produzidas em cerca de 20 países, incluindo Estados Unidos, Alemanha, Inglaterra, Áustria e Itália, Gerald postou vários vídeos no Instagram, nas últimas semanas, cobrando a liberação dos recursos da Lei Paulo Gustavo (LPG).

Além da questão humanitária, também a identidade com as plateias gaúchas contribuiu para o posicionamento adotado pelo diretor:

— Tenho que ser absolutamente aberto: o público do Rio Grande do Sul é o melhor do Brasil. Desculpem os outros, mas é. É o que tem melhor entendimento do meu trabalho, disso não tenho a menor dúvida.

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Mapa de humanidades

Fotos que vivi: Achutti 45 anos, livro digital lançado pela Ponto UFRGS (loja de produtos institucionais da Universidade), reconstitui a trajetória profissional de Achutti, hoje com 61 anos, que é também antropólogo e professor da UFRGS.

Como repórter-fotográfico, Achutti publicou em veículos como Jornal do Brasil, Folha de S. Paulo, Coojornal e IstoÉ, nas décadas de 1970 e 1980 – em 1987, chegou a criar sua própria agência de fotografias para prestar serviços a jornais e revistas.

A partir dos anos 1990, passou a dar prioridade a exposições e livros, registrando flashes de vivências e incursões a países como Cuba, Nicarágua, Alemanha e França, além de se dedicar à carreira acadêmica.

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Cultura no Centro

Rua da Margem mapeou os eventos culturais do centro de Porto Alegre. 
De sarau em livraria ou loja de moda feminina até desafios poéticos em praça pública, passando por shows de música na biblioteca ou nas escadarias do viaduto. Sem falar em peças de teatro em botecos.  A agenda cultural amplia movimento nas ruas, anima territórios e dá mais vida e segurança à área central da cidade.

– Há uma interação positiva nessa onda de opções culturais na região central, diz Fernando Ramos, organizador do FestiPoa Literária, um dos principais eventos de cultura da cidade.

Nani, do Tutti Giorni, vai mais longe, abrindo os braços como se com eles pudesse abarcar toda a área central:

– Quer dar mais vida e segurança ao Centro? É simples: basta permitir que os estabelecimentos possam abrir até mais tarde, sem deixar de fiscalizar quem não se comporta direito. Isso aqui era para estar repleto de bares, cafés, confeitarias, bibliotecas durante a noite... Do jeito como está, as pessoas estão proibidas de sair de casa por falta de segurança.

Em seguida, ele complementa: – Quando o Tutti Giorni está aberto, o pessoal do prédio aqui de cima pode descer com uma cadeira de praia para tomar um mate, porque estará totalmente seguro.  E ainda vai se divertir...

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